Poesia é sentimento genuíno.
É a demonstração de valores há muito esquecidos.
É o papel e a caneta em um dia nublado, sentado à soleira da
porta.
É reflexão sobre o mundo.
Ou, até mesmo, desabafo pessoal.
É brincadeira de criança no parque, em um dia de sol.
É o contraste da euforia com os olhos tristes do morador de
rua.
É a materialização de sonhos e anseios.
É a boa nova a ser contada.
Ás vezes representa “raiva” e “acidez”.
Assim como, também, trás afagos ao coração.
Seu significado, “são muitos”.
Vai depender de quem escuta.
Vai depender de quem declama.
Dependerá, também, de quem escreve.
Mas o mais importante é que, dependerá muito daquele que a
ler intimamente.
Pois este dará a devida interpretação que ela merece.
Tornando-a única e verdadeira, como se tivesse sido escrita
naquele momento.
Cada piscar de olhos trará consigo uma mistura das mais
variadas emoções.
Semeará seu especial poder de aliviar as carcaças daqueles
que as escrevem.
E trará consigo a divina dádiva de arrancar sorrisos de uma
alma aflita.
Mesmo quando esta, externamente, se põe a chorar.
B.X.D.
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