Na símile entra as vidas.
Metáfore suas sensações.
E me diga em códigos o que queres.
Embarque no ônibus da catacrese.
E não se esqueça do sentido figurado.
Com a metonímia do ser.
Sinta o perfume da sinestesia.
Na antítese paradoxal da manhã.
Grande no pensamento.
Grande na ação.
Grande na glória.
Grande anáfora.
E o pleonasmo redundante da idéia.
Hiperbólica todos os trabalhos idealizados do dia.
Invertendo a ordem natural como um hipérbato.
Mas suavizando com eufemismos a minha euforia.
As assonâncias aliteram minhas onomatopéias.
E a paranomásia assemelha os sons de meu texto.
Transformando o fruto da vida, no furto da alma.
Prosopopeiando assim, a Lua e sua divina noite.
Até chegar, gradativamente, ao anticlímax das minhas madrugadas.
B.X.D.
Acho que é por causa de todos esses nomes que a língua portuguesa dá aos seus elementos que eu tenho preferido a Biologia, com seus celenterados e cefalópodes. Parabéns pelo texto!!!
ResponderExcluirAhhh que lindo!!!!! *-*
ResponderExcluirMuito inteligente.
Muito bom esse aqui, tb. Bjs
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSimplesmente pefeito. Nunca vi ninguém famoso escrever algo parecido. Parabéns!
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